A Escolha


Incerteza. Por que ela habita em tantas mentes jovens e ansiosas pelo futuro?
A resposta talvez seja obvia à alguns de nós ou seja o maior dilema existente.
Durante toda a sua infância você pensou em ser varias coisas, desde bombeiro até uma professora, simplesmente porque admirava aquilo, além de que sua mente estava faminta por sonhos novos. Você pensa que se encontrou, mas talvez esteja errado. Conforme você cresce, vai se tornando um tanto egoísta, sonhos se tornam algo um pouco distante, e então percebe que aquilo que havia escolhido para si, não vá lhe trazer muito dinheiro, ou que a área já esta muito disputada. Mesmo assim, alguns se arriscam e persistem no sonho de infância. Outros, depois de algum tempo se decidindo, se arriscam a uma profissão que talvez nunca tenha esperado, mas que vá lhe trazer um certo sucesso profissional. Outros ainda, nunca se decidem, e crescem sem planejamento, trabalhando no mercado da esquina. O fato é que, em algum momento de nossa juventude, devemos escolher um caminho, eu sei muito bem que o medo de não dar certo acaba se tornando um vilão que nos deixa aflitos e talvez até nos leve a depressão, mas é preciso se arriscar. Mesmo que decida realizar seu sonho antigo, ou se atirar em uma profissão totalmente nova, o importante é não ficar parado, toda a experiência que ganha não se torna em vão. Tente se descobrir, visite cursos e faculdades, pesquise sobre a profissão, áreas de trabalho, e veja se é aquilo que quer. E a dica final é: Dê o melhor de si por esta profissão, porque independente se o curso é disputado ou não, um bom profissional sempre será reconhecido.

Ana Paula Ribeiro

A Pobreza e sua Realidade


Cata lixo, revira lixo
e procura algo para comer
sente vergonha, se humilha
pra tentar sobreviver
vive de sobras, de restos dos outros
e busca impulso pra viver.

Só e sem quem que lute por eles
estão a merce da população,
são isolados, ignorados
por aqueles que se dizem “cidadãos”,
vivem discretos, escondidos em becos
em busca de que seja menor a humilhação.

São nômades da vida
que não possuem teto nem lar,
correm perigo e são expostos
a doenças que não podem se curar,
sofrem calados diante aqueles
que deviam os representar.

São ensinados duramente pela vida
e anonimos perante a humanidade,
são excluídos de votações
que venham a decidir o futuro da sociedade,
sofrem pressões psicológicas,viôlencia
e todo o tipo de maldade.

São vitimas da pobreza
tachados como indigentes,
são casos inumeros que rondam pelas ruas
querendo por em prova a nossa mente,
mas fechamos os olhos, como em todas as vezes
e deixamos que a sociedade encha de egoísmo o coração da gente.

Cordel critico escrito por Ana Paula Ribeiro.
Gente, me perdoe por este tempão sem postar, é que eu estava fazendo um curso de Literatura de Cordel anoite, e não tive tempo nenhum para o blog :/  Este Cordel é uma obra minha escrita para finalização do curso. Beijos a todos! (:

Trem da Vida


Há algum tempo, li um livro que
comparava a vida à uma viagem de trem.
Quando nascemos entramos nesse trem
e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos,
estarão sempre nessa viagem conosco; nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade.
Em alguma estação eles descerão e nos deixarão
órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível...
Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes
e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos!
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio.
Outros encontram nessa viagem, somente tristezas.
Ainda outros circularão pelo trem,
prontos para ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas,
outros tantos passam por ele de uma forma que,
quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros,
acomodam-se em vagões diferentes dos nossos.
Portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles,
o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos
com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles...
Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado,
pois já terá alguém ocupando esse lugar.
Não importa, é assim a viagem: cheia de atropelos,
sonhos, fantasias, esperas, despedidas...
Porém, jamais retornos.
Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível,
tentando nos relacionar bem com todos os passageiros,
procurando em cada um deles o que tiverem de melhor.
Lembrando sempre que, em algum momento do trajeto,
eles poderão fraquejar e provavelmente
precisaremos entender isso, porque nós também
fraquejaremos muitas vezes e, com certeza,
haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério afinal é que jamais
saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros,
nem aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando, se quando descer desse trem,
sentirei saudades... Acredito que sim:
Separar-me de alguns amigos que fiz nessa viagem;
Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos.
Mas me agarro na esperança de que, em algum momento,
estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar
com uma bagagem que não tinham quando embarcaram...
E o que vai deixar-me feliz será pensar
que eu colaborei para isso.
Autora: Silvana Duboc    


Danger! - Capítulo Final

 Conforme ouvi os carros da polícia adentrarem violentamente em meu quintal, percebi a crescente raiva nos olhos de Michael.
-        Sua vadia, você chamou a policia. - senti tua mão grossa a bater em meu rosto. Cai no chão.
Lá fora uma voz dava ordens aos outros policiais, longe de nossa escuta.
-        Rui, Roberto e Diego, vocês entram pelos fundos. Gerson, Você entra comigo pela porta da frente. Vamos pegar este desgraçado!
De repente, silêncio. Eu não ouvia mais a movimentação do lado de fora. Eu estava amarrada agora, junto de meus filhos.
-        Eu não irei preso novamente! - ele gritava, com a arma direcionada a mim e novamente pude ver o inferno através dos olhos dele.
Até que, ele deu um disparo em minha perna. Fechei os olhos. Senti respingos de sangue em meu rosto, e a dor era intensa. Quando abri novamente os olhos, ele não mais estava ali.
Um arrombo na porta. Dois policiais estraram pela porta da frente, outros três entraram pela porta dos fundos.
-        Onde ele está? - os policiais olharam confusos uns ao outros.
-        Ele entrou no quarto no meu quarto! - gritou Robert, esperançoso de que pegassem o homem que atirou em sua mãe.
Correram. A janela estava aberta.
-        Desgraçado, ele está fugindo. - gritou o delegado.
-        Delegado... - uns dos policiais estavam olhando para mim – ela está ferida.
Meu rosto se contorcia de dor.
-        O que está esperando então, ligue logo para uma ambulância! - dizia nervoso o delegado. - Fique aqui com ela, iremos atrás daquele infeliz.
Sairam da casa, e puderam apenas vez o carro de Michel virar a esquina. Entraram em seus carros, e sairão em disparada.
Depois de longos dois minutos, pude ouvir a sirene da ambulância. Entraram e me colocaram em uma maca.
-        E meus filhos? - eu estava mais preocupada com eles do que com o sangue que corria da minha perna.
-        Eu cuidarei deles senhora. - disse o policial.
Eu estava agora em um hospital, meio sonolenta ainda pelas anestesias que haviam aplicado em mim. Abri os olhos. Um policial estava dormindo com as crianças no colo, em um sofá ao lado de minha cama. Ele acordou,quase junto comigo.
-        Olá senhora! Como prometi, estou cuidando de seus filhos. - ele sorriu para mim.
-        E Michael? Há notícias. - eu não queria notícias boas.
-        Não, o delegado Mendes ainda não me ligou.
Não demorou muito, para o delegado aparecer em meu quarto.
-        Oi sra, como está?
-        Ah, estou bem, apenas um pouco ainda aos efeitos da anestesia.
-        Senhora, tenho uma boa e outra má notícia. Qual quer que eu diga primeiro?
-        A boa.
-        Não conseguimos pegar seu ex-marido.
Meu coração disparou de tal forma, que quase pulei da cama.
-        O … o que? Tem certeza que esta é a boa? - eu estava perplexa – E.. qual é a má então?
-        Michael... sofreu um acidente enquanto fugia. Ele não percebeu o fim da estrada, e caiu na ribanceira. Não houve chance de salvá-lo, pois logo que o carro bateu no chão, explodiu!
Meu coração, cheio de insensibilidade para com ele, não se importou com sua morte. Enfim, me sinto segura! Soltei um suspiro baixinho, sem que ninguém percebesse.
No mesmo dia, recebi alta do hospital. Voltei para casa, junto de Robert e Eliza. Eles chegaram e foram direto para frente da TV. Eles não sabiam o que havia acontecido com o pai dele, como todas as outras vezes, Michael sumia, então aquela seria a explicação se acaso perguntassem. “Um dia contarei a eles o bandido que o pai foi! Mas agora, só desejo que ele esteja pagando.. no inferno!” Me precipitei ao pensar isso, já que ao chegar na cozinha, havia um bilhete rabiscado sobre a mesa com gotas de um sangue escuro, nele dizia:

“Um dia descobrirão a verdade sobre você, Jhenny. Te espero aqui.. no inferno!”

Fim
Gente, finalmente terminei o conto né.. ficou grande, eu sei, é que me empolguei, hihi. Sinceramente, não sei se ficou bom... espero que gostem do final dele! \o/ Beijinhos à todos que acompanharam o conto! (:

Danger! - Capítulo 4

Eram 17:45, e eu já me preparava para voltar para casa. Havia uma semana que Michael não mais tinha dado as caras. Eu me sentia aliviada e segura novamente. O telefone do escritório tocou.
-        Escritório Contábil Danese, boa tarde.
O telefone estava mudo.
-        Alô? - continuou o silêncio. Quando eu estava para desligar o telefone, ouvi um som de fundo. Vozes.
-        Alô? - disse novamente.
-        Oi Jhenny, como vai? - eu identifiquei de imediato aquela voz.
-        O que você quer Michael? - e ouvi umas vozes de crianças de fundo. Meu corpo estremeceu.
-        Crianças, vocês querem falar com sua mãe? - escutei um correria – Alô, mãe? - era Robert – mãe, papai pediu que a senhora viesse logo para casa, eu acho que ele está com saudade... - de repente, a voz havia mudado – Ouviu Robert? Ele disse que eu estava com saudade, que ingênuo, não?
-        Eu lhe avisei que se chegasse perto deles...
-        Blábláblá! Eu sei o que disse! – ele havia aumentado o tom de voz – Venha logo para cá, ou nossos amados filhos nunca mais verão a infeliz da mãe deles.
A ligação caiu. Eu podia sentir a transpiração através de meus poros. Eu não poderia novamente descartar a hipótese de ligar para a policia.
-        Alô, delegado Mendes.
-        Meus filhos... Michael, está com eles. - eu dizia gritando desesperada.
-        Senhora, poderia me explicar melhor o que está acontecendo.
-        Meu ex-marido. Ele está com meus filhos... Ele já esteve preso, e me ameaçou.
-        Poderia me enformar o nome completo dele?
-        Michael Richard Weber. - escutei pessoas a conversarem, porém não dava para entender muito bem.
-        Senhora, seu ex-marido está sendo procurado por nós, por ter liderado um roubo ao banco central... cerca de, 1 milhão.
Minha nossa, Michael é um fugitivo da policia! E toda a ficha caiu rapidamente na minha mente. Um fugitivo da polícia esta com...
-        Senhora, ainda está na linha?... precisamos saber onde ele está?
Mas eu já não ouvia. Deixei o telefone pendurado, e corri até o estacionamento. Eu estava na avenida, em direção a minha casa, a uns 100 km/h. Logo a policia estará lá, e tudo terminará bem! Mas me lembrei que não havia informado o endereço a policia. Liguei do meu celular novamente.
-        Alô, delegado Mendes.
-        Oi, aqui é a ex-mulher de Michael Richard Weber...
-        Senhora, eu já estava preocupado, precisamos pega-lo se quiser seus filhos bem, mas não nos disse onde ele estava..
Informei o endereço.
-        Ok, cercaremos o local.
Depois de 2 minutos, cheguei a minha casa. O carro de Michael estava estacionado na frente de casa. Corri para dentro de casa. Ao me ver ele sorriu, as crianças estavam amarradas ao pé da mesa da cozinha. Meu coração disparou.
-        Olá Jhenny, eu sabia que viria! - ele retirou uma arma do bolso.
-        Mamãe, eu quero sair daqui! - vi o rostinho triste de Robert e Eliza,ambos chorando.
Eu fui ao encontro deles, mas Michael me impediu.
Ouvi sirenes se aproximarem.

Para crescer,



"Para crescer, tem de estar disposto a deixar que o seu presente e futuro sejam totalmente diferentes do seu passado. A sua história não é o seu destino. "
Alan Cohen

Danger! - Capítulo 3

Não pude me concentrar no trabalho, a todo instante minha cabeça inventada mil coisas que poderiam acontecer, me deixando apreensiva. Voltei para casa, o mais rápido que pude.
Eram 6:00 p.m, e a casa estava às escuras. Retirei minha chave da bolsa, e entrei pela porta da frente.
- Oi? – meus olhos correram por toda a casa.
Fui até o quarto das crianças, nenhum sinal de que estivessem ali. Percorri a casa inteira, e então, ao chegar na cozinha, o celular de Michael em cima da mesa. Meu coração estremeceu. Corri e liguei para minha mãe.
-Alô? Mãe? ...  mãe, Robert e Eliza estão aí?
- Não querida, Michael passou aqui, mas já faz muito tempo. Algum problema?
Eu não podia amedrontar minha mãe, não podia preocupá-la já naquela idade. Tentei falar com calma.
- Não mãe, nenhum problema... Beijo.
E desliguei o telefone.
Sentei-me no sofá. 6:30 p.m . Minhas mãos suavam incontrolavelmente. Peguei o telefone e comecei a discar. Vou ligar para a polícia! Mas novamente, eu sabia, que de nada adiantaria. Eu sentia raiva dele, por que estava fazendo aquilo comigo? Por que havia voltado? Por quê? Meu coração já quase parava de bater, quando ouvi o carro de Michael, chegar à garagem. Robert e Eliza entraram correndo pela porta da sala.
- Mãaaaaaaaaaaaaae! - E aquelas vozes acalmaram meu coração.
- Olá Jheny! – ele me disse, mas eu não tinha nem ao menos coragem de olhá-lo.
- Crianças, vão tomar banho, vão! – levantei Eliza do meu colo, que saio correndo, junto de Robert pelo corredor.
Eu queria explodir, um grande ódio corroia aos poucos meu coração, enchendo-me de uma total fúria.
- Onde você foi com os meus filhos? – eu dizia, quase bufando.
- Hei, se acalme, eu só fui dar uma volta e...
- O que você quer? Diz logo!
- Eu.. Apenas estava com saudades. Dos meus filhos... Da minha esposa... – Ele veio ao meu encontro, em uma tentativa de abraçar-me, mas eu me esquivei.
- Não! Fale! O que você quer? – Eu dizia, já quase gritando.
Ele sorriu, olhou para os lados, para a mobília, a TV.
- Você melhorou de vida né? Da ultima vez que estive aqui..
- É dinheiro o problema? Quanto é?
- Não é dinheiro não.
- Não? – eu me vi surpresa.
- Eu quero voltar Jheny, será que não posso? Afinal, eu moro aqui e...
- Não, você não mora aqui! – Eu queria batê-lo – faz tempo que não mora mais aqui, e acho bom, você ir embora, ou chamarei a polícia!
- Não! Não chame a polícia! – de repente, ele estava furioso – Olha, eu preciso da sua ajuda, aconteceu algumas coisas aí e eu precisava de um lugar pra ficar por uns tempos..
- Espere.. O que você fez? Eu não acredito que andou dando mais um de seus golpes, você é um canalha mesmo! Anda, saia daqui, eu não quero minha família envolvida em suas trapaças novamente!
- Jheny...
- Saia! – eu dei um grito.
- Vai se arrepender de não ter me ajudado! – seus olhos estavam sombrios.
- Se você se aproximar dos meus filhos novamente, eu juro que te mato. – eu também estava com os olhos sombrios, me alinhando ao mesmo nível dele.
Ele saiu pela porta da frente, e eu me senti aliviada por não tê-lo mais por perto, porém eu precisava me proteger, eu sabia que ele não sairia da minha vida fácil.


Oi meus amores, desculpe por ter demorado com o 3º capítulo, é que eu queria fazer uma continuação legal, e estava sem inspiração. Ah, meu aniversário foi ontem, palmas para mim, kkkkk!  Espero que tenha ficado legal a 3º parte de Danger! #GrandeBeijo!

Danger! - Capítulo 2

Passei a noite sem dormir direito, estava inquieta, com aquele homem ao meu lado, porém minhas pálpebras pesavam, e adormeci, apenas as 3:15 a.m.
O celular despertou, e meus olhos tentaram ignorá-lo e me fazer voltar a dormi, foi quando virei para o outro lado da cama. Estava vazia.
Levantei assustada, aflita. Onde ele poderia estar. Um mau pressentimento com relação a Robert e Eliza passou pela minha mente, e de imediato, fui ao quarto das crianças que ficavam ao fim do corredor. Estavam dormindo.
Senti um alivio, e olhei para o relógio. 6:45 a.m, meu trabalho era as 7:00 e a babá não havia chegado. O telefone tocou, me assustando.
- Alô.
- Bom dia senhora, aqui é a Regina, mãe da Flávia, estou ligando para avisar que ela não poderá ir hoje, está com febre alta e vômitos, a levarei ao médico.
- Mas Regina – eu dizia já preocupada – quem vai ficar com Robert e Eliza?
E a resposta me pegou de surpresa.
- Eu ficarei com meus filhos! – disse Michael, aparecendo do nada.
Coloquei lentamente o telefone no gancho.
- Vo.. Você?  - meu coração disparou.
- Sim.
- Mas... É melhor não. – disse, pensando em uma outra alternativa.
- E o que você acha que farei com eles? Matá-los? Não, eu não seria tão audacioso de tomar esta atitude. – e sorriu, sarcástico.
Não havia o que fazer, já havia chegado atrasada ao trabalho outras vezes, que quase me levou a demissão.
Ligarei para a polícia! Pensei. Mas logo percebi que seria um erro. O que direi a eles, que meu marido está cuidando de seus filhos? Qual é o perigo que a polícia veria nisso? Nenhum!
Eu estava sem alternativa. Fui ao quarto de Robert e Eliza e dei um beijo na testa deles, e fiz uma prece, em voz baixa, antes de sair.
Deus proteja-os!

Danger! - Capítulo 1

Minha vida estava contada. Eu soube disso logo que você reapareceu. Minha família, Robert e Eliza o amavam e eu não podia expulsa-lo de casa, seria um péssimo exemplo para os nossos filhos, além de que poderiam se revoltar contra mim. Ninguém notava, mas eu sabia que você não era o mesmo. Havia algo diferente em seu modo de sorrir, algo que me dava arrepios, e teus olhos, pareciam transmitir o inferno.
- A quanto tempo não nos beijamos Jheny ? - ele interrompeu meu silêncio.
- Bom.. Acho que desde que você me deixou por mais um de seus golpes sujos. - eu dizia sem ter coragem de olhar nos olhos dele, enquanto cortava os legumes para a janta.
- Ah querida, você sabe que tudo que eu faço é por amor, não sabe? - Ele me abraçou pelas costas, e eu pude sentir algo duro e frio a me tocar. Deduzi que era uma arma.
- Papai, papai. - entraram correndo Robert e Eliza, e ele, rapidamente escondeu a arma em um dos bolsos. Senti um arrepio correr por meu corpo, enquanto eu temia que ele fizesse algo com nossos filhos.
- Papai - disse Robert pulando sobre Michael - Você sabia que eu estava morrendo de saudade de você? - Robert olhou para mim - Mamãe disse que o senhor havia morrido, mas eu acho que ela disse errado.
Michael olhou nervoso para mim, e eu pude sentir o suor escorrer por entre meus cabelos.
- É a mamãe se enganou, papai está aqui, "vivinho", e não há nada que ela possa fazer. - percebi o sarcasmo no tom de voz dele - e agora, por que  vocês não vão fazer o dever de casa, sua mãe e eu, estamos um tanto ocupados agora.
Eliza deu um beijo no rosto do pai, e enquanto se afastavam, Michael se encaminhou novamente até mim.
- Eu estava morto? Foi isso que disse para eles? - suas mãos agora, apertavam meus braços.
- Pra mim, você morreu... Morreu! - olhei bem dentro dos olhos dele, com certa repugnância - Por que voltou , hein? Estamos tão bem sem você...
Ele novamente deixou a arma à mostra.
- Logo você saberá, logo.
E eu soube, que independente do que fosse, eu e meus filhos, estávamos em perigo.

Retornando ao título Heart Dreamer

Olá amigoos!  Levou um susto quando entrou no blog e viu tudo diferente? Devem estar se perguntando: mas e A Incógnita ? Pois é, eu voltei para o Heart Dreamer, meu antigo blog.
E então devem estar novamente se perguntando: mas por que não voltei para o antigo link, já que lá havia 40 seguidores e todos meus textos? e eu explicarei! hihi '
O meu antigo Blog, que tinha por nome Heart Dreamer do qual eu deixei, estava com problemas na plataforma do layout a muito tempo, e eu acabei estressando com isso. Aí, hoje, eu estava pesquisando pelo Google, e resolvi digitar o nome do meu antigo bloguinho, e ele apareceu em primeiro, eu sei que tudo isso parece uma explicação idiota, mas eu vi que o que combinava comigo era o "Heart" e eu não deixaria que algum outro blog pegasse meu nome, então voltei para o Heart Dreamer, porém com o link: http:/ribeiroap.blogspot.com/

Gente, peço desculpas pelo transtono, eu sei que já tive milhares de blog ( nem tanto né , kk ) e você entrar no painel do Blogger e de repente ver um do qual você é seguidora mudar de nome, é estranho. \:
Espero que tenham gostado do layout que fiz e tomara que me entendam. E sucesso para o meu bloguinho, hehe.
Beijos .