Ao som de: "All of Me"
A garganta dói.
Talvez seja um erro segurar meu sorriso e voz firme depois
de tudo que aconteceu.
A grande sociedade fica me repetindo incessantemente
“Ninguém morre de amor, menina. E você não será a primeira.”
Eu sei que é verdade, mas quem assiste a estes filmes românticos
tem o direito de esperar que tua vida seja doce também.
Nossa canção tocou na playlist. Eu pulei, mas já era tarde.
Você me amou quando eu estava machucada
Remendou-me tão rapidamente,
Que quando percebi já estava entregue, mesmo que às vezes
muda diante suas demonstrações de afeto.
Você roubou o que havia de mais belo em mim
(ou fui eu que te entreguei em uma bandeja, não sei)
E se foi tão rápido quanto veio,
Achando que eu sei “desamar” tão depressa assim.
Agora me vejo sem ti,
Tentando juntar os cacos que restaram
Tentando apagar as lembranças que voltam de tempo em tempo.
E a cada momento bom lhe dedico um pedacinho dessa dor
(ou talvez devesse dedicar as futuras vodcas que tomarei pra
tentar te esquecer).
Dói, mas há de passar.
Como já dizia o dito popular:
Tudo que é bom dura pouco.
(Ei, mas você entrou pra história de romances curtos, hein?!)
Porque das linhas do poeta nada escapa, nem mesmo a dor.